14 Remédios para Memória Mais Usados
A perda de memória preocupa muitos de nós quando envelhecemos. Seja por medo de desenvolver a doença de Alzheimer ou outros motivos, muitas pessoas procuram por maneiras de fortalecer funções cognitivas como a memória por meio de suplementos, vitaminas, jogos, atividades ou até mesmo remédios para memória.
Se você sofre de doença de Alzheimer ou simplesmente tem problemas de memória, certas vitaminas e ácidos graxos são conhecidos por retardar ou evitar a perda de memória. A longa lista inclui diversos produtos como a vitamina B12, suplementos de ervas como ginkgo biloba e ácidos graxos do tipo ômega-3. A pergunta que fica é: será que essas substâncias realmente ajudam a memória? Em que caso eles funcionam e quando é indicado tomá-los? Abaixo, vamos mostrar os principais remédios para memória disponíveis e discutir seus efeitos e
eficácia.
Tipos de tratamento
O tratamento para perda de memória depende da causa. Em muitos casos, problemas de memória podem ser reversíveis com o tratamento adequado. Por exemplo, a perda de memória causada pelo uso de certos medicamentos pode ser resolvida substituindo a medicação. Já o uso
de suplementos nutricionais pode ser útil contra a perda de memória causada por uma deficiência nutricional. Em casos mais graves em que a perda de memória resulta de um acidente vascular cerebral, a terapia pode ajudar essas pessoas a se lembrar de como fazer certas tarefas e a memória pode melhorar ao longo do tempo.
Existem ainda os fármacos desenvolvidos para tratar problemas de memória relacionados à doença de Alzheimer e medicamentos para ajudar a baixar a pressão arterial que podem ajudar a reduzir o risco de mais danos cerebrais por demência relacionada à pressão arterial elevada.
Causas
Como o tratamento está diretamente ligado às causas, é importante saber quais são elas. Aqui estão algumas das causas mais comuns que podem causar perda de memória:
– Medicamentos
Uma série de medicamentos prescritos e de balcão podem interferir ou causar perda de memória, incluindo: antidepressivos, anti-histamínicos, medicamentos contra a ansiedade, relaxantes musculares, calmantes, remédios para dormir e medicamentos para dor após cirurgia.
– Álcool, tabaco ou uso de drogas
O uso excessivo de álcool e outras drogas também tem sido reconhecido como uma causa de perda de memória. Fumar prejudica a memória pois este hábito reduz a quantidade de oxigênio que chega ao cérebro. Isso foi evidenciado por estudos que mostraram que as pessoas que
fumam acham mais difícil associar nomes com os rostos das pessoas, por exemplo.
As drogas ilícitas são mais perigosas ainda porque podem alterar os compostos químicos presentes no cérebro, o que dificulta a realização de atividades que envolvem a memória.
– Privação de sono
Tanto a quantidade quanto a qualidade do sono são importantes para preservar a memória. Dormir demais ou acordar com frequência durante a noite pode levar à fadiga, o que interfere na capacidade do cérebro de consolidar e recuperar informações.
– Depressão e estresse
Estar deprimido pode dificultar a realização de atividades que requerem atenção e foco, o que pode, por consequência, afetar a memória. O estresse e a ansiedade também podem dificultar a concentração. Quando você está tenso e sua mente está sobrecarregada ou distraída, sua
capacidade de memória pode ser afetada. Quando o estresse é causado por um trauma emocional, também é provável que ocorra perda de memória.
– Deficiência nutricional
Uma dieta nutritiva rica especialmente em proteínas e gorduras de alta qualidade é importante para uma função cerebral adequada. Deficiências em vitaminas B1 e B12 são as que mais afetam a memória.
– Ferimento na cabeça
Um golpe severo na cabeça em um acidente, por exemplo, pode prejudicar funções cerebrais e causar perda de memória a curto e longo prazo, dependendo da gravidade. Nestes casos, a memória pode melhorar gradualmente ao longo do tempo.
– Acidente vascular cerebral
Um acidente vascular cerebral ocorre quando o fornecimento de sangue ao cérebro é interrompido devido ao bloqueio de um vaso sanguíneo ou o vazamento de um vaso no cérebro. Os acidentes vasculares cerebrais muitas vezes causam perda de memória a curto prazo. Uma pessoa que sofreu um acidente vascular cerebral pode ter memórias vívidas de eventos mais antigos, mas pode não lembrar de eventos recentes como o que ela almoçou ou com quem esteve durante o dia anterior.
– Demência
A demência é o nome que se dá à perda progressiva de memória, que pode inclusive prejudicar a realização de atividades simples de rotina. Embora existam muitas causas de demência, incluindo problemas nos vasos sanguíneos, abuso de drogas ou álcool, ou outras causas de danos ao cérebro, a causa mais comum e familiar é a doença de Alzheimer. A doença de Alzheimer é caracterizada por uma perda progressiva de células cerebrais e outras irregularidades que ocorrem no cérebro.
Há ainda outras causas que incluem problemas na tireoide e infecções como HIV, tuberculose ou sífilis que afetam o cérebro e a memória.
Diagnóstico
Para avaliar a causa da perda de memória, é possível que o médico solicite seu histórico médico, a realização de exame físico que inclui um exame neurológico e um teste de habilidades mentais.
Podem ser requisitados ainda exames de sangue e urina, testes nervosos e exames de imagem do cérebro como uma tomografia computadorizada ou uma ressonância magnética.
Remédios para memória mais usados
O grande problema com os medicamentos prescritos é que eles são extremamente caros e, muitas vezes, têm uma eficácia limitada durante um curto período de tempo. Por isso, é importante consultar um profissional da saúde para determinar a causa da sua perda de memória e indicar o tratamento mais adequado.
Portanto, iremos falar não só dos remédios para memória prescritos , como também de suplementos alimentares que têm ação comprovada na melhoria da memória.
1. Cetilcolina ou inibidores da acetilcolinesterase
A acetilcolinesterase é uma enzima que quebra a acetilcolina. Como a acetilcolina ou cetilcolina tem ação comprovada em melhoria das funções cognitivas no cérebro, é uma boa substância para se ter em excesso no organismo em casos de perda de memória. Isso porque a acetilcolina é um neurotransmissor que atua auxiliando a comunicação entre os neurônios na formação das memórias.
Manter o nível normal de concentração de cetilcolina é essencial para manter a qualidade nos processos normais do organismo relacionados à consolidação da memória, concentração e aprendizagem.
Desta forma, existem três maneiras de manter os níveis altos desse composto no cérebro: usando suplemento de cetilcolina, ingerindo alimentos ricos em colina, como ovos, leite, carnes, fígado, peixes, camarão, brócolis e couve, ou usando medicamentos com inibidores da
acetilcolinesterase.
Os inibidores da acetilcolinesterase são remédios para memória muito usados no tratamento de demência a fim de diminuir sintomas relacionados a problemas cognitivos como pensamento e memória e sintomas não cognitivos como o humor e o comportamento. É importante lembrar que essas substâncias não curam a demência, apenas amenizam os sintomas causados por ela.
Dentre os medicamentos que podem ser prescritos estão o Donepezil, Rivastigmina, Galantamina e Memantina, que são inibidores da acetilcolinesterase. Tais medicamentos atuam aumentando o nível de acetilcolina, que é uma substância química presente no cérebro que é deficiente em pessoas com doenças de Alzheimer, por exemplo. A deficiência de acetilcolina pode causar problemas como dificuldade de concentração e perda de memória.
Assim, esse tipo de remédio pode ser usado para pessoas diagnosticadas com demência, doença de Alzheimer ou pessoas com problemas de memória que não são corrigidos apenas com suplementos e uma boa alimentação. A ingestão em excesso de colina pode causar diminuição da pressão arterial, sudorese, odor corporal, dentre outros efeitos colaterais. O nível máximo de ingestão tolerável é de 3,5 gramas por dia.
2. Ginkgo biloba
Ginkgo biloba é um remédio para memória natural. Encontrado na forma de suplemento, é um dos mais populares quando se trata de problema relacionados à memória. Estudos científicos mostram que ginkgo biloba é capaz de proteger células nervosas melhorando atividades como aprendizagem, comportamento social além de melhorar a circulação do sangue no organismo ao longo do sistema nervoso central, o que promove melhor desenvolvimento e funcionamento do cérebro.
Os benefícios do ginkgo biloba têm a ver com sua composição. Seus componentes incluem substâncias químicas como flavonoides e terpenóides, que contêm antioxidantes para combater os radicais livres que contribuem para o desenvolvimento de doenças como a demência e o Alzheimer.
É um suplemento muito usado na Europa para aliviar sintomas de demência resultante da redução do fluxo sanguíneo, já que o ginkgo biloba melhora a circulação. Além disso, alguns estudos mostram que pessoas saudáveis que tomam ginkgo biloba apresentam melhoras no
humor, ficam mais alertas e têm habilidade mental melhorada devido ao suplemento.
Este suplemento pode ser obitdo na forma de comprimidos, cápsulas, chás e alimentos enriquecidos. Um alerta fica para as sementes de ginkgo biloba, que podem ser extremamente tóxicas. Embora seja uma substância segura, é preciso evitar o uso antes de fazer uma cirurgia
ou procedimentos dentários devido ao risco de sangramento pois o ginkgo biloba é capaz de diluir o sangue. Além disso, se você é diabético, deve evitar o uso do produto pois ele afeta os níveis de insulina. Efeitos colaterais podem ocorrer e incluem dor de cabeça, náuseas ou problemas intestinais.
3. Ginseng
Estudos demonstraram que o ginseng, uma planta medicinal, parece ser efetivo contra a perda de memória. Estudos envolvendo ratos que que receberam doses de extratos de ginseng mostraram que os que usaram o suplemento apresentaram melhorias notáveis nas tarefas em
um labirinto de água e foi mostrado que o ginseng ativou atividades neurotransmissoras que promovem o aprimoramento da memória.
Esta erva de origem asiática pode ser usada em conjunto com o ginkgo biloba para ajudar contra a fadiga e melhorar a qualidade de vida.
4. Alecrim
Esta erva é mais do que apenas uma especiaria aromática, trata-se de uma planta tradicional que pode ser um dos melhores remédios para memória. Pesquisa provaram que o alecrim apresenta propriedades antioxidantes que neutralizam os radicais livres. Além disso, o alecrim pode reduzir níveis de cortisol simplesmente pelo seu aroma e assim reduzir a ansiedade. Outro estudo atesta que o uso de alecrim juntamente com óleos essencias podem aliviar o estresse e aumentar a concentração e a memória.
5. Sálvia
Especialistas acreditam que a sálvia contém ingredientes ativos que impulsionam produtos químicos que estimulam os neurotransmissores no cérebro. Em um estudo desenvolvido pelas Universidades de Newcastle e Northumbria, ambas do Reino Unido, 44 pessoas ingeriram sálvia ou um placebo, e quando submetidas a um teste de memória, as pessoas que tomaram sálvia tiveram um melhor desempenho em lembrar das palavras que lhe eram mostradas. Também há benefícios da sálvia em relação a pessoas que têm doença de Alzheimer, já que a planta faz aumentar a quantidade de compostos químicos que diminuem no cérebro quando uma pessoa sofre da doença, como os níveis de cetilcolina, por exemplo.
6. Chá verde
Assim como o gingko biloba e o alecrim, o chá verde sempre foi conhecido por suas propriedades antioxidantes. Em março de 2013, uma pesquisa científica confirmou que os extratos de chá verde ajudam a proteger proteínas e lipídios de processos de oxidação natural que ocorrem ao passar dos anos.
Além disso, animais tratados com esses extratos mostraram melhores habilidades de aprendizagem espacial e estudos sugerem que esta planta pode ainda proteger o hipocampo do cérebro do declínio relacionado ao envelhecimento.
7. Rhodiola Rosea
Também conhecida como raiz de ouro ou raiz dourada, esta erva tem uma longa história de uso como tratamento para vários tipos de doenças, e inclusive é reconhecida como um dos melhores remédios para memória.
Estudos científicos recentes afirmam que a Rhodiola rosea tem a capacidade de aliviar a depressão e melhorar o foco e a memória. Alguns pesquisadores acreditam que esta erva contém qualidades adaptogênicas que estimulam o sistema nervoso central do corpo, resultando em maior memória e concentração.
8. Bacopa
A bacopa também está entre os melhores remédios para memória naturais. Numerosos estudos foram realizados para testar a eficácia da bacopa na melhoria da memória e da função mental. Os resultados mostraram que a bacopa tem a capacidade de promover a saúde mental e melhorar a memória.
Na medicina tradicional, a bacopa tem sido usada desde os tempos antigos para melhorar a aprendizagem, concentração e memória. Para testar a eficácia da bacopa, foi feito um estudo científico na Austrália que envolveu 46 voluntários de 18 a 60 anos. Eles foram divididos em dois grupos e cada voluntário em um grupo recebeu uma dose de 300 mg de bacopa todos os dias.
Após 12 semanas, os pesquisadores descobriram que houve uma melhoria significativa nas habilidades de aprendizagem, velocidade de processamento de informação e memória.
Apesar dos benefícios, esse remédio para memória natural pode ter interações medicamentosas com outras substâncias e seu uso deve ser acompanhado por um profissional da saúde.
9. Gotu Kola
Gotu kola é uma erva normalmente usada como suplemento no tratamento de varizes que também promete excelentes resultados no aprimoramento da memória e na melhoria das funções cerebrais. Na medicina tradicional chinesa, por exemplo, gotu kola é usada para rejuvenescer a mente e o corpo e é considerada uma erva “anti-envelhecimento”.
De acordo com estudos científicos, gotu kola contém certas substâncias que aumentam o poder do cérebro e melhoram a circulação sanguínea, o que resulta em melhor memória, concentração, inteligência e capacidade de atenção.
10. Pervinca
Pervinca ou apenas vinca é uma erva conhecida por seus efeitos antiespasmódicos, antibacterianos, anticancerígenos e sedativos. Além disso, a pervinca também tem excelente função na melhoria da memória.
Suas sementes e folhas contêm vincamina, que é considerada uma substância precursora da vinpocetina. Este composto químico é um diluente de sangue que melhora a circulação de sangue para o cérebro e promove um melhor uso de oxigênio, o que consequentemente melhora funções cognitivas como a memória. De fato, a vinpocetina é um dos ingredientes mais potentes encontrados em muitos remédios para memória prescritos para a doença de Alzheimer e demência.
11. Blueberries ou mirtilos
Estudos científicos recentes mostraram que os mirtilos contêm compostos oxidantes como os flavonoides, que são eficazes na melhoria da capacidade de aprendizagem, no desenvolvimento de funções cognitivas, compreensão verbal, tomada de decisão, capacidade de raciocínio e
memória. Além disso, estudos indicam que a ingestão regular de flavonoides ajuda a diminuir o declínio da capacidade cognitiva que ocorre com o passar dos anos, atuando como uma proteção contra doenças como demência, mal de Parkinson e Alzheimer.
Segundo pesquisadores da Universidade de Harvard nos EUA, os flavonoides possuem propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes que desempenham papéis vitais na melhoria das funções cerebrais, uma vez que a inflamação e o estresse são considerados alguns dos
principais fatores que podem desencadear o declínio nas funções cerebrais.
12. Vitamina B-12
Um suplemento vitamínico muito importante para a memória é a vitamina B-12. Os cientistas têm investigado a relação entre níveis baixos de B-12 ou cobalamina e a perda de memória. De acordo com especialistas, ter vitamina B-12 suficiente na dieta pode melhorar a memória.
Pesquisas recentes mostram que a vitamina B-12 pode retardar o declínio cognitivo em pessoas com Alzheimer precoce quando tomadas em conjunto com ácidos graxos do tipo ômega-3.
A deficiência de B-12 é mais comum em pessoas que sofrem de problemas intestinais ou
estomacais ou em vegatarianos ou veganos com dieta rigorosa. É possível obter vitamina B-12 o suficiente para as necessidades do organismo por meio da dieta. Ela é encontrada em alimentos como peixes e aves. Para os vegetarianos, é possível encontrar vitamina B-12 em cereais fortificados.
13. Vitamina E
Há algumas evidências científicas que sugerem que a vitamina E pode beneficiar a mente e a memória em pessoas mais velhas. Um estudo de 2014 publicado no Jornal da Associação Americana de Medicina (Journal of the American Medical Association) descobriu que grandes quantidades de vitamina E podem ajudar pessoas com doença de Alzheimer de leve a moderada a aliviar os sintomas relacionados à perda de memória e retardar a progressão da doença.
Independentemente da sua idade ou condição, você deve ser capaz de obter vitamina E suficiente através da dieta. A vitamina E é geralmente encontrada em alimentos como nozes, sementes, frutas de cor escura como mirtilos, acabates e amoras e legumes como o espinafre e o pimentão.
14. Ômega 3
Não há muitas evidências que relacionem o consumo de ômega-3 e a memória. No entanto, pesquisas em andamento indicam que ele pode ser um dos remédios para memória importantes. Um estudo recente publicado na revista Alzheimer e Demência mostrou que o óleo de peixe
pode melhorar o processamento cerebral. Os resultados do estudo mostraram que as pessoas que tomaram suplementos de óleo de peixe tiveram menos atrofia cerebral do que as que não o fizeram.
Outro estudo envolvendo adultos saudáveis entre 18 e 45 anos mostrou que tomar 1,16 gramas por dia de ácido docosahexaenóico (ADH), que é o principal ácido graxo do tipo ômega-3 acelera o tempo de reação na memória de curto prazo.
É possível obter o ômega-3 através de suplemento ou por meio da dieta ao ingerir alimentos como peixes, óleos vegetais e oleaginosas como as nozes.
Mudanças de estilo de vida
Uma saída que não envolve o uso de remédios para memória tem a ver com alterações no estilo de vida. Confira algumas importantes:
1. Manter uma dieta saudável
Embora não haja uma dieta específica para prevenir a doença de Alzheimer, por exemplo, pesquisas mostram que uma dieta saudável pode ajudar a diminuir o risco de desenvolvimento da doença. Uma dieta bastante disseminada é a dieta mediterrânea, baseada principalmente no
uso de alimentos à base de plantas, na redução de consumo de carne vermelha, aumento do consumo de carnes brancas como o peixe e usando azeite de oliva no preparo das refeições.
Estudos indicam que uma dieta com pouca ingestão de carne vermelha e com alto teor de frutas, vegetais e nozes com quantidades moderadas de produtos de origem láctea, peixes e aves pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver a doença e até mesmo prolongar a vida das pessoas que já sofrem com o Alzheimer. Além disso, o azeite é uma ótima fonte de gordura saudável que deve ser ingerida.
Quantidades moderadas de vinho podem reduzir o risco de Alzheimer, embora nenhum profissional da saúde recomende o uso de bebidas alcoólicas para prevenir o desenvolvimento de doenças.
2. Evitar consumo de cafeína e álcool
Pesquisadores também recomendam que você diminua o consumo de cafeína e álcool e evite fumar. Alguns especialistas dizem que mudanças como essa podem fazer mais diferença do que a ingestão de remédios para memória e suplementos caros.
3. Estimular o cérebro
Outra dica é estimular seu cérebro constantemente. Uma maneira de se fazer isso é aprender coisas novas como a falar uma nova língua ou a aprender a tocar um instrumentos, por exemplo. Não é preciso se tornar expert no assunto, o estímulo dado ao cérebro já é o suficiente para evitar problemas de memória.
4. Praticar atividades físicas
Por fim, praticar exercícios físicos pode ajudar e muito a melhorar a memória. A atividade física melhora o fluxo sanguíneo e estimula a formação de novas células nervosas no cérebro. Além disso, a prática frequente de exercícios reduz fatores de risco como desenvolvimento de doenças cardiovasculares, por exemplo.
Outras dicas
Em casos em que há sintomas de depressão, um antidepressivo como o Prozac pode ser indicado pelo médico. Porém, esse tipo de medicamento só pode ser prescrito para pessoas com depressão. Quando tomados por pessoas saudáveis, podem ocorrer efeitos colaterais graves como crises de ansiedade e pensamentos suicidas.
Antes de iniciar o uso de qualquer remédio para memória, avise seu médico para que ele possa verificar potenciais interações medicamentosas com qualquer outro medicamento ou suplemento que esteja tomando. Nem sempre natural é sinônimo de segurança e, portanto, substâncias naturais, quando usadas em excesso ou em combinação com outras substâncias, também podem fazer mal.
Referências adicionais:
- https://www.webmd.com/diet/features/fortifying-your-memory-with-supplements#1
- https://medlineplus.gov/memory.html
- http://umm.edu/health/medical/altmed/herb/ginkgo-biloba
- http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23406953
- http://www.umm.edu/altmed/articles/rosemary-000271.htm
- http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/ana.23594/abstrac
- https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22959217
- https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23515006
- https://www.health.harvard.edu/mind-and-mood/mind-and-memory-supplement-scorecard
- https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24381967
- http://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/alzheimers-disease/expert-answers/alzheimers/faq-20057895
- https://www.webmd.com/brain/memory-loss#1
- https://www.webmd.com/brain/tc/confusion-memory-loss-and-altered-alertness-home-
treatment#1
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