Losartana Potássica Engorda? Para Que Serve, Efeitos Colaterais e Indicações
As indicações da Losartana Potássica 50 mg são para o tratamento da pressão alta (hipertensão) e da insuficiência cardíaca, que também é conhecida como o enfraquecimento do coração.
O médico também pode prescrever o remédio para pacientes com diabetes do tipo 2 e proteinúria – que é a perda excessiva de proteína na urina e pode ser um sinal de doença nos rins.
Existe ainda a Losartana Potássica Hidroclorotiazida, que é a associação da losartana com uma substância diurética, a hidroclorotiazida, para o tratamento da pressão alta, nos casos em que uma terapia combinada for adequada. Ela pode ser indicada como terapia inicial nos pacientes com hipertensão severa.
Tanto a Losartana Potássica quanto a Losartana Potássica Hidroclorotiazida podem ser vendidas somente com a apresentação da receita médica.
As informações são da bula da Losartana Potássica.
Será que a Losartana Potássica engorda?
Agora que já vimos o que é e para que serve o medicamento, vamos tentar descobrir se a Losartana Potássica engorda ou não.
Para descobrir se a Losartana Potássica engorda, resolvemos checar o que a bula do remédio nos conta a respeito disso. E, de acordo com o documento, não podemos afirmar que o medicamento provoca o aumento de peso, pelo menos não de maneira direta.
Isso porque a bula não afirma que o remédio pode causar efeitos colaterais associados diretamente ao aumento de peso.
Portanto, se você perceber que o seu peso aumentou durante o período de utilização do medicamento, procure o médico para descobrir o que pode ter originado o problema e saber como deve proceder para combatê-lo.
Não interrompa o tratamento sem antes consultar o médico porque isso pode prejudicar a sua saúde a troco de nada. Até porque não há como ter certeza que o que causou um eventual ganho de peso foi realmente o medicamento sem conversar com o médico.
Efeitos colaterais da Losartana Potássica
A bula da Losartana Potássica, apresentada pela Anvisa, informa que o remédio pode provocar os seguintes efeitos colaterais:
Efeitos comuns – podem ocorrer em um a cada 10 pacientes:
- Tontura;
- Pressão sanguínea baixa, especialmente após a perda em excesso de água do corpo dos vasos sanguíneos, que pode acontecer com pacientes que sofrem com a insuficiência cardíaca grave ou façam tratamento com doses elevadas de diuréticos;
- Queda da pressão sanguínea ao levantar-se da posição deitada ou sentada;
- Debilidade;
- Fadiga;
- Hipoglicemia (baixa nos níveis de açúcar no sangue);
- Hipercalemia (taxas elevadas de potássio no sangue);
- Anemia;
- Elevação da ureia no sangue, da creatinina e do potássio sérico em pacientes com insuficiência cardíaca.
Efeitos incomuns – podem ocorrer em um a cada 100 pacientes:
- Sonolência;
- Dor de cabeça;
- Distúrbios do sono;
- Palpitações;
- Angina pectoris (dor aguda no peito);
- Dispneia (falta de ar);
- Dor abdominal;
- Prisão de ventre;
- Diarreia;
- Náusea;
- Vômito;
- Urticária;
- Coceira;
- Erupção cutânea;
- Inchaço localizado;
- Tosse.
Efeitos raros – podem ocorrer em um a cada 1000 pacientes:
- Hipersensibilidade (alergia);
- Angioedema;
- Inflamação dos vasos sanguíneos;
- Parestesia (dormência ou formigamento);
- Desmaio;
- Fibrilação atrial (batimento cardíaco acelerado e irregular);
- Acidente vascular cerebral (AVC);
- Hepatite (inflamação do fígado);
- Elevação dos níveis de alanina aminotransferase (ALT), o que pode ser sinal de problemas no fígado, segundo o site Tua Saúde.
Efeitos com frequência desconhecida:
- Diminuição do número de plaquetas;
- Enxaqueca;
- Funcionamento anormal do fígado;
- Dores musculares;
- Dores nas juntas;
- Sintomas parecidos com os sinais da gripe;
- Dor nas costas;
- Infecção no trato urinário;
- Foto-sensibilidade (aumento da sensibilidade ao sol);
- Rabdomiólise (degradação das fibras musculares);
- Impotência;
- Pancreatite (inflamação do pâncreas);
- Hiponatremia (baixos níveis de sódio no sangue);
- Depressão;
- Mal-estar;
- Zumbido no ouvido;
- Alteração no paladar.
Ao experimentar qualquer um dos efeitos listados acima ou ainda algum outro tipo de reação adversa, o usuário deve procurar rapidamente o médico, mesmo que os sintomas não pareçam ser graves.
Isso é fundamental para checar a seriedade do efeito, saber se ele não requer algum tipo de tratamento e verificar como proceder a partir de então em relação ao uso da Losartana Potássica.
A bula do medicamento alerta que se o paciente apresentar reação alérgica com inchaço da face, dos lábios, da garganta e/ou da língua, que possa dificultar a respiração ou a capacidade de engolir, deve parar de tomar o remédio e procurar o médico imediatamente.
Contraindicações e cuidados com a Losartana Potássica
O medicamento não pode ser utilizado pelas seguintes pessoas:
- Alérgicos a qualquer um dos componentes do remédio;
- Quem estiver com a função hepática (do fígado) severamente prejudicada;
- Mulheres com mais de três meses de gestação ou que estejam no início da gravidez;
- Mulheres que estejam amamentando;
- Crianças;
- Pessoas que sofram com diabetes ou insuficiência renal e estejam tomando medicamento composto por alisquireno para diminuir a pressão arterial.
Antes de iniciar o tratamento, é necessário informar ao médico se:
- Tiver histórico de angioedema – que é o inchaço da face, dos lábios, da garganta e/ou da língua;
- Sofrer de vômito ou diarreia excessivos com perda em excesso de líquido e/ou sal;
- Suspeitar que está grávida ou que pode engravidar;
- Estiver amamentando ou prestes a começar o aleitamento;
- Tomar medicamentos diuréticos ou seguir uma alimentação com restrição de sal, que gera uma perda excessiva de líquido e sal;
- Tiver estreitamento ou bloqueio dos vasos sanguíneos que chegam aos rins;
- Tiver passado recentemente por um transplante de rim;
- Sofrer com o prejuízo da função do fígado;
- Tiver insuficiência cardíaca com ou sem insuficiência renal;
- Sofrer de arritmias cardíacas com ameaça à vida;
- Tiver problemas nas válvulas do coração ou no músculo cardíaco;
- Sofrer com a doença coronariana ou doença vascular cerebral;
- Tiver hiperaldosteronismo – que é uma síndrome associada ao aumento da secreção do hormônio aldosterona, provocada por uma anormalidade glândula adrenal;
- Utilizar inibidores da enzima conversora de angiotensina (ECA) para controlar a pressão alta como lisinopril, enalapril e ramipril, principalmente se também apresentar problemas renais associados à diabetes;
- Fizer uso de alisquireno para controlar a pressão alta.
Também é necessário informar ao médico a respeito de qualquer outro problema de saúde que tiver ou já tenha tido e sobre qualquer tipo de alergia que apresente, antes de iniciar o tratamento com a Losartana Potássica.
O médico também deve ser avisado se o paciente apresentar doença renal e diabetes tipo 2 com proteinúria, e/ou estiver tomando suplementos de potássio, medicamentos poupadores de potássio ou substitutos do sal da dieta que contenham potássio.
Antes de iniciar o uso do remédio, o paciente precisa informar ao médico a respeito de qualquer medicamento, suplemento ou planta medicinal que esteja utilizando para que o profissional verifique se não faz mal usar a substância em questão ao mesmo tempo em que a Losartana Potássica ou se o uso simultâneo não requer algum tipo de cuidado.
Quem sofrer com tontura ou sonolência devido ao uso do remédio, deve consultar o médico antes de dirigir ou operar máquinas.
Referências adicionais:
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