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Mais pessoas em dieta

Parece que as pessoas estão mais relaxadas com a própria forma. Ledo engano. Estudo revela que dobrou o número dos que adotaram mudanças alimentares de olho em quilos a menos e mais saúde.

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No país do sedentarismo e da obesidade crescente, uma reação está em curso.

É o que revela a nova pesquisa Food and Health Survey, realizada nos Estados Unidos.

O trabalho é feito pela International Food Information Council Foundation – veja aqui.

Em um ano, o percentual de adultos seguindo uma dieta mais que dobrou, de 14% para 36%.

A motivação mais citada foi emagrecer.

Outra razão é o aumento de alergias, o que torna as pessoas se tornem mais seletivas.

Principalmente, há mais informação disponível.

Com isso, a maioria das pessoas acordou para o fato que “dietas da moda” até funcionam, mas não a longo prazo.

Para elas, a melhor dieta é aquela que se consegue manter.

“As pessoas sentem que seus corpos são únicos”.

A explicação é Liz O’Hara, gerente de insights do consumidor da General Mills.

“Por isso, procuram abordagens que permitam personalizar seus hábitos alimentares”.

A ideia é alinhar o que vai no prato com valores e atitudes pessoais em relação à saúde.

Estar em dieta dá às pessoas uma maneira de se sentirem responsáveis, ao menos por si mesmas.

E, muitas vezes, aproxima as pessoas com a mesma mentalidade.

Essa tendência é puxada pelos jovens.

Aqueles com idade entre 18 e 34 anos foram significativamente mais propensos (45%) a adotar uma dieta.

Do outro lado, adultos com 65 anos ou mais foram muito menos propensos (28%).

Os jovens confiam em fontes de informação baseadas em tecnologia, como blogs, apps e redes sociais.

Essas fontes são mais propensas a defender abordagens mais novas – e também radicais e irresponsáveis.

A indústria dos alimentos também revela influência.

Mais produtos estão focados em alimentação consciente de longo prazo e em alimentos integrais frescos.

Sim, “a indústria da dieta encontrou uma maneira de ganhar dinheiro a partir do senso comum”.

Entretanto, a maior influência vem de quem nos cerca.

Amigos e família são mais convenientes e emocionalmente convincentes.

A maioria de nós não tem tempo para ler artigos científicos ou marcar consulta com o nutricionista.

Em vez disso, notícias e comentários de amigos e familiares nos chegam automaticamente.

E pelas redes sociais, onde a desinformação dá lugar às fake news.

A partir daí, vemos a demonização de alimentos, como açúcar e carboidratos.

Os entrevistados consideraram o açúcar o principal culpado pelo ganho de peso.

Seguido pelos carboidratos, citados por 25% dos entrevistados – um recorde em 13 anos de pesquisa.

Como resultado, a pesquisa descobriu que as pessoas estão ingerindo mais proteínas.

E menos frutas e vegetais do que as quantidades recomendadas.

Possivelmente, consequências do foco desproporcional em baixos carboidratos.

É razoável acreditar que, aqui no Brasil, estejamos seguindo esta tendência.

Mais pessoas buscando orientação de como comer melhor é uma ótima notícia.

Garantir acesso a informações responsáveis é uma oportunidade.

O que me enche de esperança em continuar com meu trabalho, aqui no site e nas redes sociais.

Para conhecer meu método para emagrecer e viver bem – clique aqui.

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