Bacalhau nunca mais

Estudo revela como o aquecimento global reduz o oxigênio nos oceanos. E ameaça acabar com espécies marinhas maiores, como bacalhau, que podem encolher ou se extinguir.

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Na próxima Páscoa, haverá bacalhau?

Um estudo alerta que esta especialidade poderá estar fora do menu em alguns anos.

E a causa é o aquecimento global.

A situação reduz o oxigênio nos oceanos.

E espécies marinhas maiores enfrentam o ocaso.

Entre elas estão o bacalhau e o haddock.

Os resultados foram baseados em uma análise de diferentes tamanhos de crustáceos encontrados em abundância na Antártida.

Quando o oxigênio na água em que eles estavam foi reduzido, eles ficaram menores.

O que apoia a teoria de que as criaturas marinhas maiores são mais vulneráveis às mudanças climáticas.

Nos últimos 50 anos, o oxigênio no mar diminuiu em cerca de dois a cinco por cento.

E isso já afetando as espécies.

“Compreender esses impactos não apenas nos ajudará a prever o destino da biodiversidade marinha”.

A declaração é do co-autor do estudo, Dr. Simon Morley, da British Antarctic Survey.

“Mas também nos ensinará sobre os mecanismos que determinarão a sobrevivência das espécies nos oceanos”.

O cenário está desenhado e parece apocalíptico.

E os peixes maiores serão as primeiras baixas do nosso oceano aquecido e pobre em oxigênio.

Um tanto dramático para um ingrediente de receitas que reúnem a família.

Entre elas, uma que chama, exatamente, Bacalhau Nunca Chega – veja aqui.

Impensável acreditar que muitas pessoas negam o fenômeno.

O estudo foi publicado na revista científica Philosophical Transactions of the Royal Society B.

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