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Entrega indesejada

As novas gerações definitivamente não cozinham e os entregadores de aplicativo, com suas bikes para cima e para baixo, são a prova. Problema à vista: estudo revela que as embalagens de comida para viagem podem ser fonte de produtos químicos sintéticos no sangue.

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As embalagens de alimentos para entrega precisam conservar a temperatura.

Mas não conseguem fazer isso impunemente.

Para tal, precisam ter em sua composição os PFAS, abreviação de perfluoroalquil e polifluoroalquil.

São produtos químicos resistentes ao calor e que não se degradam facilmente.

O ácido fosfínico perfluoroalquil, por exemplo, é usado em frigideiras antiaderentes.

Afinal, quanto destes produtos vai parar em nossos organismos?

Foi o que se propôs investigar uma equipe do Silent Spring Institute (Estados Unidos).

No estudo, foram analisados dados de 10 mil pessoas, coletados entre 2003 e 2014.

Por uma década, os participantes forneceram amostras de sangue, além de informações dos alimentos consumidos.

Os PFAS foram detectados em três de cada quatro amostras colhidas ao longo do estudo.

As concentrações foram menores nas pessoas que fizeram mais refeições em casa.

E mais altas nas que comeram mais delivery e fast food.

O estudo foi publicado na revista científica Environmental Health Perspectives.

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