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Diabético Pode Comer Tomate?

Tomates

Confira se o diabético pode comer tomate ou se este é um dos alimentos que deve ser evitado na dieta de quem possui a condição.

O tomate é um daqueles ingredientes coringas que podem aparecer em uma série de receitas: molhos, sanduíches, tortas, pizzas, saladas, sopas, cremes e sucos, além de acompanhar carnes e massas, por exemplo.

Veja algumas receitas de molho de tomate low carb, por exemplo, e também receitas de salada de tomate light que você pode aproveitar.

Além de ser saboroso e versátil, o tomate também é saudável, já que oferece nutrientes importantes para o nosso organismo como: fibras, potássio, vitamina B9, vitamina C e vitamina K. Veja em detalhes todos os benefícios do tomate.

Os tomates são a principal fonte alimentar do antioxidante licopeno, que já foi associado a muitos benefícios para a saúde, incluindo um risco reduzido de ter doença no coração e câncer.

Mas será que o tomate é liberado na dieta para qualquer pessoa ou quem sofre com alguma doença pode precisar restringir o consumo do alimento? Por exemplo, será que o diabético pode comer tomate?

A diabetes

Algo que vai ser muito útil para entendermos se o diabético pode comer tomate é conhecer a diabetes um pouco melhor. Então, vamos lá:

A condição é caracterizada por níveis muito elevados de glicose (açúcar) no sangue. Essa substância é a maior fonte de energia para o nosso organismo e é oriunda dos alimentos que consumimos nas refeições.

Uma pessoa desenvolve a diabetes quando o seu corpo não dá conta de produzir uma quantidade suficiente ou qualquer quantia de insulina ou não consegue utilizar o hormônio adequadamente.

Isso faz com que a glicose permaneça no sangue e não atinja as células do organismo, já que a insulina é justamente responsável por auxiliar a glicose obtida através da dieta a chegar até as nossas células e ser utilizada como energia.

Ao descobrir que sofre com a condição, é fundamental que o paciente não perca tempo e obedeça a todas as orientações que forem passadas pelo médico para o seu tratamento.

Até porque, com o passar do tempo, ter níveis elevados de glicose no sangue pode gerar uma série de complicações como doença no coração, acidente vascular cerebral (AVC), doença nos rins, problemas nos olhos, doenças dentárias, danos nos nervos e problemas nos pés. As informações são do Instituto Nacional de Diabetes e Doenças Digestivas e Renais (NIDDK, sigla em inglês) dos Estados Unidos.

E então, será que o diabético pode comer tomate?

A Associação Americana do Coração classificou o tomate dentro do grupo dos superalimentos para a diabetes, destacando o fato do alimento fornecer nutrientes essenciais para o organismo.

Um estudo – feito por um pesquisador do Irã e demais colegas – indicou que o consumo de 200 g de tomate cru (que correspondem a 1 ½ unidades de tomate médio) reduziu a pressão arterial em pessoas com diabetes do tipo 2.

De acordo com a publicação, os cientistas concluíram que a ingestão do tomate pode ajudar a diminuir os riscos de ter problemas cardiovasculares que estão associados com a diabetes do tipo 2.

Como bem lembrou a Mayo Clinic, organização da área de serviços médicos e pesquisas médico-hospitalares dos Estados Unidos, uma pressão alta descontrolada pode gerar complicações como ataque no coração, AVC e insuficiência cardíaca.

Obviamente, não estamos dizendo aqui que o tomate seja a solução milagrosa para impedir que os diabéticos sofram com esses problemas graves. Isso tudo apenas indica que a inserção do alimento dentro de uma dieta saudável pode contribuir com a prevenção dessas condições.

Ou seja, o diabético pode comer tomate sem maiores problemas em suas refeições, mas é preciso seguir todas as outras recomendações que o médico passar para evitar o desenvolvimento das complicações da diabetes.

A contagem de carboidratos na dieta do diabético

Os tomates e os produtos do tomate podem ser incorporados em um plano de refeição para diabetes. No entanto, se você está seguindo uma dieta de restrição ou controle de carboidratos, você pode precisar contar os carboidratos dos tomates.

O teor de carboidratos de um alimento está estreitamente associado ao impacto que ele causará nos níveis de açúcar no sangue. Até porque, conforme explicou a Associação Diabética Britânica (Diabetes UK), os carboidratos são decompostos na forma de glicose no organismo.

De acordo com a Associação Americana de Diabetes, a contagem de carboidratos é uma das diversas alternativas de dieta que podem ser utilizadas para controlar os níveis de glicose no sangue dos diabéticos, usada com mais frequência por pessoas que tomam insulina duas vezes ou mais a cada dia.

O método envolve contar a quantidade em gramas de carboidratos de cada refeição, combinando com a dose de insulina, explicou a organização. Segundo a instituição, com o equilíbrio correto da prática de atividades físicas e do uso de insulina, a contagem de carboidratos pode auxiliar a controlar as taxas de glicose no sangue.

Porém, a quantidade de carboidratos que cada diabético pode consumir em cada refeição deve ser definida em conjunto com o médico responsável pelo tratamento. Ou seja, o limite é individualizado e determinado pelo profissional de saúde conforme as necessidades de cada paciente.

Ao saber o limite de carboidratos que pode ingerir por refeição, o diabético poderá (e deverá) usar essa informação como base para calcular a porção de tomate que pode comer por vez, levando em conta o teor de carboidratos do restante da refeição na hora de fazer esse cálculo. Isso sempre sob a orientação do médico e do nutricionista, logicamente.

Mas por que tanta preocupação com isso se o tomate não tem tantos carboidratos assim? Isso é até verdade: um tomate médio possui 4,82 g de carboidratos.

Entretanto, precisamos lembrar que ao ser incorporado em diferentes receitas ou utilizados em produtos industrializados, o alimento pode ganhar mais carboidratos.

“Muitos vegetais – incluindo os tomates – são pobres o suficiente em carboidratos de modo que podem sem aproveitados sem muitas preocupações em relação às porções. Entretanto, certos produtos do tomate podem ter um efeito mais acentuado no açúcar sanguíneo”, advertiu a nutricionista e mestra em nutrição Aglaee Jacob.

A especialista alertou que na forma de molhos, sucos ou produtos processados (como ketchup), os tomates vão ter mais carboidratos do que a versão crua e integral do alimento, exigindo assim maior cuidado para inseri-los dentro de uma dieta com foco no tratamento da diabetes.

Ou seja, há uma grande diferença para os níveis sanguíneos de glicose entre consumir o tomate por meio de uma salada acompanhada de uma proteína magra e comer a fruta na forma de um molho cremoso, ao lado de uma massa rica em carboidratos.

“Pense sobre o que você está comendo com esses tomates. Se você está cobrindo uma tigela grande de macarrão com molho, a probabilidade é que os tomates não estejam afetando o seu açúcar (no sangue), mas que o culpado seja o macarrão”, esclareceu explicou a nutricionista e educadora em diabetes Barbie Cervoni.

Portanto, se você gosta de receitas com tomate e sofre com a diabetes, o ideal é que converse com o seu médico e nutricionista para saber quais pratos com o ingrediente são mais adequados para as suas refeições e em que quantidade e frequência eles podem aparecer na sua dieta.

Referências Adicionais:

Você já imaginava que o diabético pode comer tomate em suas refeições? Costuma consumir tomate com frequência? Comente abaixo!

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