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Pele de Salmão Faz Mal ou É Saudável?

Pele de salmão

Considerado um dos peixes mais saudáveis para nossa dieta, rica fonte de ômega-3, será que a pele de salmão faz mal ou também é saudável para consumo?

Originário do Hemisfério Norte, o salmão é atualmente cultivado abaixo da linha do Equador, especialmente no Chile. O peixe faz parte da família dos salmonídeos – à qual a truta também pertence – que fez parte da alimentação dos vikings e dos esquimós.

Existem inúmeros benefícios do salmão para saúde e boa forma, conhecido por ser fonte de ômega-3, proteínas, vitamina B1, vitamina B2, vitamina B3, vitamina B5, vitamina B6, vitamina B9, vitamina B12, potássio, selênio e do antioxidante astaxantina (da família dos carotenoides).

Podemos encontrar receitas de salmão das mais variadas formas: assado, grelhado, em lasanhas, saladas, sanduíches, pizzas, bolinhos e tortas, por exemplo.

Mas será que a pele de salmão faz mal? Ou essa parte do peixe é saudável?

A pele do salmão é geralmente considerada segura para o consumo. Desde que se trate de um peixe de boa qualidade, a pele do peixe pode ser uma boa adição para a maioria das dietas.

Isso porque a pele do salmão carrega as mesmas proteínas, minerais e ômega-3 que são encontrados no peixe. Como o ômega-3 não pode ser produzido pelo organismo, é necessário que ele seja fornecido ao corpo através da alimentação.

As elevadas concentrações de ômega-3 na pele do salmão servem para ajudar a manter o peixe aquecido no oceano, visto que ele habita em águas de temperatura extremamente frias.

Ainda segundo uma pesquisa, a pele de salmão aparentou ter uma forte habilidade antioxidante e ela pode auxiliar em relação a feridas provocadas pela diabetes.

Outra vantagem é que o preparo de filés de salmão com a pele pode manter os nutrientes e os óleos dentro do peixe que, de outra forma, poderiam ser perdidos ao longo do processo de preparação do alimento.

Por outro lado – os riscos associados ao consumo da pele de salmão

Quando analisamos se a pele de salmão faz mal ou é saudável, não podemos nos focar somente na parte boa, pois também precisamos apresentar os riscos que já foram associados a essa parte do peixe.

O salmão que habitou em águas sujas, contaminadas ou poluídas pode absorver toxinas, que colocam o consumidor em risco de ser exposto aos chamados poluentes orgânicos persistentes, que podem provocar problemas para a saúde.

De acordo com uma pesquisa que foi realizada por pesquisadores da Noruega, da Dinamarca, da França e da Itália – uma dieta rica em salmão de viveiro (criado/cultivado) e em poluentes orgânicos persistentes poderia ser associada a distúrbios metabólicos como obesidade e diabetes do tipo 2 nos objetos testados no estudo, no caso ratos.

Os chamados policlorobifenilos ou bifenilos policlorados – considerados cancerígenos e associados a malformações congênitas, também podem ser absorvidos pelo salmão através da sua pele e por meio de outros peixes que ele ingere ao longo da sua vida.

Outra substância que pode ser absorvida pelo salmão é o metil mercúrio, que também já foi ligado a malformações congênitas. Substâncias químicas como essas podem ser tóxicas para os seres humanos quando são consumidas em quantidades elevadas.

As toxinas têm um efeito cumulativo em relação à exposição ao ser humano, e geralmente considera-se seguro o consumo do salmão e da pele do peixe em quantidades conservadoras (moderadas).

De qualquer maneira, fica evidente a importância de, ao comprar o seu salmão, certificar-se de que o peixe tem boa procedência e que não existe a possibilidade de que ele esteja contaminado.

O tipo de peixe mais contaminado é o de viveiro, oriundo do Oceano Atlântico. Já o salmão de pesca selvagem do Atlântico é ligeiramente menos contaminado. Se o salmão foi capturado no Oceano Atlântico, provavelmente é melhor evitar consumir a pele do peixe.

O melhor tipo de pele de salmão para ser consumida por meio de pratos culinários é a do peixe de pesca selvagem oriundo do Pacífico.

Contraindicações

Existem pessoas que podem ser mais sensíveis a potenciais contaminantes como mulheres que estejam grávidas ou se encontrem no período de amamentação. Estas devem evitar completamente a pele do salmão.

Interação com medicamentos

Embora o consumo ocasional de pratos com salmão possa não ser motivo para preocupações, consumir muito ômega-3 (presente no peixe, inclusive na sua pele, como já aprendemos acima) pode interagir com alguns medicamentos como os remédios anticoagulantes.

Por isso, vale a pena consultar o médico antes de fazer mudanças drásticas na alimentação – como consumir mais ômega-3. Aliás, o ideal mesmo ao receber a prescrição de qualquer tipo de medicamento é consultar o médico para saber se existe alguma comida ou bebida que precisa ser eliminada ou reduzida da dieta enquanto o remédio for utilizado.

Mais calorias

Para quem conta calorias como foco na boa forma, saber se manter ou descartar pele do peixe influencia o teor final de calorias do prato também precisa ser abordado quando falamos se a pele de salmão faz mal ou é saudável.

Se por um lado consumir a pele do salmão pode significar ter mais nutrientes no prato, vale a pena saber que o salmão com a pele também carrega mais calorias do que o peixe sem a pele.

Referências Adicionais:

Você já tinha ouvido falar que a pele de salmão faz mal? Tem o habito de consumir essa parte do peixe? Comente abaixo!

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