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Homem Comeu 40 Colheres de Açúcar Por Dia: Descubra o que Aconteceu com Ele

Você com certeza já ouviu falar que o consumo excessivo de açúcar não faz nada bem para a saúde e a boa forma, mas será que realmente levou essa informação a sério?

Se não levou, apostamos que depois de conhecer a história do documentarista australiano Damon Gameau, que ao longo de seis anos deu relativamente conta de manter-se longe dos açúcares adicionados, porém, colecionou uma série de efeitos indesejáveis ao passar apenas dois meses se entupindo de açúcar, você será convencido.

Mais do que isso, assim como estes estudos que alertam sobre o consumo de açucar, apostamos que a história de Gameau também vai fazer você querer deixar o açúcar de lado na sua dieta. Sem mais delongas, vamos continuar a contá-la para descobrir o porquê.

Pois bem, após abandonar o açúcar, ele se voluntariou a um experimento e decidiu que iria consumir 40 colheres de chá de açúcar diariamente, que é a quantidade consumida todos os dias por um australiano médio, durante 60 dias. A experiência e os seus resultados foram registrados no documentário “That Sugar Film” (O Filme do Açúcar, tradução livre).

Curioso para saber o que aconteceu com o documentarista? Pois bem, Gameau engordou aproximadamente 7,7 kg, acrescentou 7% ao seu percentual total de gordura corporal e viu a circunferência da sua cintura aumentar em cerca de 10,15 cm.

Entretanto, o documentarista tentou ser cuidadoso ao longo do processo e assim que começou a apresentar os sintomas de que estava desenvolvendo gordura no fígado, começou a fazer exames de sangue mais regularmente para certificar-se de que estava tudo dentro dos limites.

O açúcar escondido

Se isso não for uma surpresa para você – afinal, ele realmente consumiu muito açúcar ao longo desses dois meses -, algo que pode ser chocante é que o australiano não ingeriu todo esse açúcar comendo barras de chocolate em todas as refeição, mas sim através de iogurtes de baixo teor de gorduras, barrinhas de granola e sucos de frutas.

Todos alimentos que a gente costuma considerar como saudáveis, não é mesmo? Isso evidencia que o problema é o tal do açúcar escondido, que pode estar presente onde a gente menos espera. Por isso é que vale tanto a pena ler direitinho as informações contidas na embalagem de tudo o que consumimos. Inclusive e, principalmente, as letrinhas pequenas.

Eis uma tática para identificar se um produto apresenta muito açúcar em sua formulação: confira quais os itens que aparecem mencionados primeiro na lista de ingredientes do produto – esses são os que estão presentes em maior quantidade na comida ou bebida em questão.

Caso o açúcar apareça antes dos outros ingredientes na lista, então trata-se de um produto com um teor expressivo de açúcar. Entretanto, vale ressaltar que o açúcar pode não ser listado somente sob o nome de açúcar na lista de ingredientes de um produto.

Termos como sacarose, frutose, maltodextrina, maltose, mel, melaço, melado, néctares, glicose, glucose de milho, lactose, dextrose, xarope de milho, xarope de malte, açúcar mascavo, caldo de cana e açúcar invertido, por exemplo, também são empregados para referir-se ao açúcar.

Segundo Gameau, muitas pessoas não têm noção da quantidade de açúcar que estão consumindo, ao mesmo tempo em que a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que a ingestão diária de açúcar adicionada deve ser de seis colheres de chá por dia.

Para o documentarista é necessário conscientizar as pessoas a respeito de onde o açúcar está escondido. Uma vez que, segundo ele, é isso o que tem elevado tanto a quantidade de açúcar consumida e é isso que tem sido o motivo de presenciarmos tantos problemas de saúde.

Os efeitos não foram somente físicos

O documentarista concedeu uma entrevista em que relatou que seu experimento de consumir 40 colheres de chá de açúcar todos os dias por aproximadamente dois meses não resultou somente em problemas físicos, mas também envolveu questões mentais, associadas à concentração e foco, por exemplo.

“Eu percebi que eu ficava bem por aproximadamente 40 minutos e então começava a vaguear. Eu ficava distante, não me concentrava tão bem, não estava tão presente até que consumisse o açúcar novamente. Então, eu ficava ok por aproximadamente 40 minutos”, relatou o australiano. Como se não bastasse, ele também contou que frequentemente sofria com dificuldades para dormir bem à noite.

“De manhã, eu acordava particularmente nervoso e mal-humorado até que consumisse um pouco de açúcar e então me sentia normal novamente. Eu sei que nem todo mundo vai ser tão sensível quanto eu, eu reconheço isso completamente. Mas eu suspeito que existem algumas pessoas que realmente não podem lidar com isso”, alertou o documentarista.

Mesmo com todos esses problemas psicológicos que poderiam se assemelhar a uma espécie de vício em relação ao açúcar, o homem afirmou que achou bastante simples retornar à rotina de não consumir todo esse açúcar.

Para quem sofre com esses mesmos problemas mencionadas pelo australiano e sabe que consome uma quantidade expressiva de açúcar no seu dia a dia, vale a pena marcar uma consulta com o médico para confirmar se as duas questões não estão associadas e encontrar estratégias para diminuir a sua ingestão diária de açúcar.

A inspiração que veio do amor

Gameau contou que antes de conhecer a esposa Zoe era o “clássico macho no final dos 20 anos que não ligava nada para a alimentação”. Entretanto, em seu relacionamento com a mulher, o australiano foi exposto a uma maneira nova e saudável de se alimentar, composta por comidas reais como vegetais, frutas e nozes, por exemplo.

Isso transformou a vida do australiano, ao mesmo tempo em que serviu de motivação para a realização do documentário. “Eu sabia quão diferente eu me senti e quão diferente minha aparência estava. Eu pensei: ‘Não acho que muitas pessoas percebem isso’. Foi um empurrão realmente grande para que eu espalhasse a mensagem e ajudasse outras pessoas”, afirmou o homem.

Passados 18 meses da finalização do seu experimento, Gameau contou que estava consumindo muito pouco açúcar e obtendo o açúcar natural que necessitava através de frutas e vegetais.

No entanto, como ninguém é de ferro, o documentarista admitiu que somente de vez em quando come um docinho. “Meus dias de sobremesa são com mirtilos congelados com um pouco de creme. O meu paladar se ajustou. Às vezes quando saio com amigos eu como um pouco de sobremesa”, explicou o australiano.

Falando em amor

Gameau também falou a respeito de um trecho do seu documentário em que ele comenta acreditar que as pessoas relacionam o açúcar ao amor.  “Eu acho que esse é um dos maiores problemas, é que não é somente um vício físico que nós temos. Existe um componente emocional”, apontou o homem.

Na opinião do documentarista, a nossa relação com o açúcar também é uma coisa cultural, tanto que os pais costumam premiar os filhos com docinhos como cookies e os apaixonados recorrem a um pote de sorvete, por exemplo, para tentar recuperar-se de um difícil término de relacionamento.

“Nós sabemos pela ciência que o açúcar libera os mesmos opioides no seu cérebro que o amor libera”, justificou o australiano.

A restrição não precisa ser completa

Gameau disse que não acredita que um pouquinho de açúcar todos os dias será tóxico, mas que sobrecarregar o fígado com uma lata de Coca-Cola por dia, por exemplo, pode sim causar problemas.

“O que a gente realmente quer instigar é evitar as calorias líquidas. Elas são as que tendem a causar o maior dano: os sucos, as bebidas esportivas, os chás gelados e a Coca-Cola. O fígado realmente não pode lidar com o tsunami de açúcar que inunda o órgão. É quando você começa a ter as complicações”, argumentou o documentarista. Conheça aqui quais exatamente são alguns possíveis malefícios do açúcar para a nossa saúde.

Fontes e Referências Adicionais:

Você já tinha ouvido falar do homem que comeu 40 colheres de açúcar por dia? Esperava esse resultado? Comente abaixo!

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