Desfile arriscado
Curte desfilar com um copo do Starbucks na mão? Fique atenta. Estudo revela como cafés da rede e similares têm mais cafeína que várias latas do energético Red Bull.
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Tomamos café pelo sabor, é claro.
Mas a preferência global pela bebida se dá por um componente, a cafeína.
Em quantidade equilibrada ela é estimulante, queima gorduras e melhora a concentração.
Recente estudo a respeito recomenda menos de seis xícaras/dia.
Isso porque, sabidamente, muita cafeína faz mal.
O excesso pode causar ansiedade, problemas de sono e palpitações cardíacas.
Os adultos devem consumir no máximo 400 mg de cafeína ao longo de um dia.
E não mais do que 200 mg em uma mesma dose.
Mas não adianta muito vigiar o consumo quando somos sabotados no esforço.
Uma pesquisa na Inglaterra revelou a quantidade contida em cafés vendidos por grandes redes.
Nela, o café do Starbucks tamanho “venti” (591 ml) revelou 387 mg de cafeína.
O mesmo que 12 latas de Coca-Cola ou quase cinco latas de Red Bull.
Outras redes pesquisadas foram Costa e Caffe Nero.
Na Costa, um café “grande massimo” americano ou cappuccino contém 370 mg.
O “grande” americano da Caffe Nero tem cerca de 240 mg de cafeína.
E cafés de tamanho regular na Starbucks e na Costa podem conter mais do que o máximo recomendado, de 200 mg.
Tendo em vista a importância das informações, devemos exigir sua transparência.
Das três redes, apenas a Starbucks publica o conteúdo nutricional no site.
Onde podemos ver que a situação se repete nos cafés da rede vendidos no Brasil.
Inclusive, com conteúdo ainda maior de cafeína que o relatado – veja aqui.
Caffe Nero disse que os clientes podem solicitar menos café expresso no café.
A rede Costa se recusou a comentar.
Detalhes de bebidas da Costa e Caffe Nero foram publicados pelo site Caffeine Informer.
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