O que é jejum de dopamina?
Imagine deixar de beijar um ano para poder curtir melhor da próxima vez. Ou fazer o mesmo com um quindim, ou com o abraço na própria mãe. O jejum de dopamina, o hormônio do prazer, está na moda. Mas, para quê?
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Do acordar ao fechar os olhos, estamos sendo estimulados o tempo todo.
E nada mais nos surpreende.
Por isso, muitas pessoas estão adotando o “jejum de dopamina”.
A moda começou no Vale do Silício, nos Estados Unidos.
Nesta região estão sediadas grandes empresas de tecnologia daquele país.
A ideia é viver sem prazer.
Assim, coisas que são vistas como cotidianas, como comer, usar a internet ou encontrar a família, podem ser mais gratificantes.
Bastaria valorizar mais quando acontecerem.
Para isso, chega-se ao ponto de desligar os prazeres produzidos pelo cérebro.
Iniciados cortam a comida, o sexo, o contato com os pais.
Os mais extremos desconectam-se completamente.
E até evitam luz artificial por um dia inteiro ou mais, bebendo nada além de água.
Os fãs dizem que uma curta abstinência torna a vida mais interessante quando retomam a rotina.
Mas a moda não tem base científica.
A dopamina é um hormônio responsável pela maneira como o cérebro obtém prazer – e vício.
Sua liberação é disparada por estímulos, como comer e se exercitar.
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